ADVOCACIA MULTIFUNCIONAL E COMPLIANCE: UMA COMBINAÇÃO NECESSÁRIA

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Camile Souza Costa
https://orcid.org/0000-0002-6367-3144

Resumo

O presente artigo objetiva analisar as concretas mudanças e aprimoramentos necessários para uma advocacia multifuncional, que convoca o profissional jurídico a atuar no compliance utilizando com primor a ampla gama tecnológica disponível, a fim de se tornar o parceiro especializado de seu cliente. Aborda a advocacia multifuncional enquanto atividade profissional realizada em formato de parceria estratégica, utilizando a tecnologia lado a lado às próprias habilidades humanas e competências técnicas jurídicas (as chamadas, respectivamente, soft e hard skills), para aprimorar os serviços prestados e permitir a estruturação consistente de processos de compliance. Por meio da apresentação deste novo mindset, a advocacia é vista neste trabalho como atividade exercida de maneira proativa, de forma que o advogado ou advogada deixa o lugar único de “fighter” (lutador): que luta pelos direitos do cliente, e passa a atuar também, e principalmente, como designer e “problem solver” (solucionador de problemas): que desenha ambientes/contextos e estimula relações que previnem o conflito e utilizam a criatividade para resolvê-lo. A metodologia é a bibliográfica, com aportes empíricos, e os resultados são a constatação dos benefícios da atuação analisada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Souza Costa, C. (2023). ADVOCACIA MULTIFUNCIONAL E COMPLIANCE: UMA COMBINAÇÃO NECESSÁRIA. J² — Jornal Jurídico, 6(2), 25–31. https://doi.org/10.29073/j2.v6i2.785
Secção
Artigos
Biografia Autor

Camile Souza Costa, UNISINOS

.

Referências

Barton, T. D. e Cooper, J. M. (2000). Preventive Law and Creative Problem Solving: Multi-Dimensional Lawyering. California: NCPL.

Barton, T. D. (2009). Preventive Law and Problem Solving: Lawyering for the Future. Lake Mary, FL: Vandeplas Pub.

Fisher, R., URY, W. e Patton, B. (2018). Como Chegar ao Sim: como negociar acordos sem fazer concessões (tradução de R. Agavino). Rio de Janeiro: Sextante.

Genesereth, M. (2015). Computational Law: The Cop in the Backseat. CodeX: The Center for Legal Informatics. Stanford University. Recuperado de http://logic.stanford.edu/publications/genesereth/complaw.pdf

Haapio, H. Introduction to Proactive Law: A Business Lawyer's View (2006). In A Proactive Approach, Scandinavian Studies in Law, 49, 21–34. Recuperado de https://ssrn.com/abstract=2691940

Martins Costa, J. e Branco, G. L. C. (2002). Diretrizes Teóricas do Novo Código Civil Brasileiro. São Paulo: Saraiva.

Zavaglia Coelho, A. (2018). As 7 tendências para o uso de inteligência artificial no Direito em 2018. São Paulo: Thomson Reuters.

Esteban, M. J. e KLOTZ, J. M. (2017) President’s Task Force on the Future of Legal Services. Phase I—Drivers for Change in Legal Services. Sidney: International Bar Association — IBA.