SER OU NÃO SER HUMANO? A (DES)HUMANIDADE EM CRÔNICAS DO CAPITAL

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Antonio Carlos da Silva
https://orcid.org/0000-0003-1584-7784

Resumo

No Tempo Presente, o contexto de severas crises estruturais impulsiona que as artes expressem críticas sociais contundentes. Com base na Teoria Crítica e Estudos Culturais Marxistas, as escolhas pela produção literária do absurdo e da ficção têm sido a profícua fonte para buscarmos, no sentimento da dialética, o nuclear alerta para os perigos da História escrita unicamente pelos vencedores ou hegemônica. A partir de abordagem qualitativa e documental escrita e divulgada nas últimas décadas, esse artigo se propõe analisar características do absurdo como fenômeno do capitalismo — tendo em Asimov, Beckett, Dick, Kafka, Orwell e Saramago a literacia referencial. Como conclusão, ou quiçá um ponto de partida, alerta-se para a relevância dos estudos culturais e da produção literária (incluindo o teatro e o cinema) como formas de interpretação à crítica social.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Carlos da Silva, A. (2023). SER OU NÃO SER HUMANO? A (DES)HUMANIDADE EM CRÔNICAS DO CAPITAL. NAUS — Revista Lusófona De Estudos Culturais E Comunicacionais, 5(2), 079–092. https://doi.org/10.29073/naus.v5i2.837
Secção
Artigo

Referências

Anders, G. (2007). Kafka: Pró e Contra. Os autos do processo. Cosac Naify.

Anders, G. (2011). La obsolescência del hombre: sobre el alma en la época de la segunda revolución industrial. PréTextos.

Arendt, H. (2022). Eichmann in Jerusalem:a report on the banality of evil. Penguin Books.

Asimov, I. (2022). Eu, Robô. Rológio D’Água Editores.

Beckett, S. (2018). À espera de Godot: uma tragicomédia em dois actos. Cotovia.

Benjamin, W. (2009). Passagens. Editora da UFMG e Imprensa oficial do Estado de São Paulo.

Benjamin, W. (2020). Sobre o conceito de História. Alameda Casa Editorial.

Carroll, L. (2014). Através do espelho e o que Alice encontrou por lá. Martin Claret.

Carroll, L. (2015). Alice: aventuras no país das maravilhas. Zahar Editores.

Dick, P. (2006). O andróide e o humano. Nova Veja.

Grupo Krisis (2017). Manifesto contra o trabalho. Antígona.

Hegel, G.W. (1992). Fenomenologia do espírito. Vozes.

Heidegger, M. (2014). Ser e tempo. Vozes.

Kafka, F. (2011). Essencial. Penguin Classics Companhia das Letras.

Kurz, R. (1997). Os últimos combates. Vozes.

Kurz, R. (2003). Os paradoxos dos Direitos Humanos: inclusão e exclusão na modernidade. https://www.marxists.org/portugues/kurz/2003/03/16.htm.

Kurz, R. (2010). Robótica e trabalho: os pesadelos da consciência reificada. EXIT!. www.obeco-online.org/rkurz376.htm

Kurz, R. (2015). Poder mundial e dinheiro mundial:crônicas do capitalismo em declínio. Conseqüência Editora.

Marx, K. (2011). Grundrisse. Boitempo.

Orwell, G. (2009). 1984. Companhia das Letra.

Saramago, J. (2010). As palavras de Saramago:catálogo de reflexões pessoais, literárias e políticas. Companhia das Letras.