DE AEROPORTOS, AVIÕES E NUVENS: LEITURA PÚBLICA EM BIBLIOTECAS PLURIFUNCIONAIS DE PORTUGAL E DO BRASIL

##plugins.themes.bootstrap3.article.main##

Valéria Andrade
https://orcid.org/0000-0003-2481-4108
Leandro de Sousa Almeida
https://orcid.org/0000-0001-5039-523X

Resumo

O trabalho apresenta os resultados de um estudo pautado em revisão bibliográfica sobre as potencialidades da leitura pública mediada por bibliotecas na formação leitora crítica e criativa de usuárias(os) a fim de contribuir para a formação da identidade cultural e o exercício da cidadania. As bibliotecas atendem a objetivos específicos de desenvolvimento sociocultural dos territórios onde estão instaladas, pelo que podem e devem dialogar com as necessidades contextuais de transformação de suas respectivas realidades, muitas vezes marcadas por privação do acesso ao saber que resulta em analfabetismo e baixo nível de escolaridade. O acesso à informação oportuniza construir conhecimento, produzir ciência, tecnologia e inovação pelo poder da leitura pública, promovida principalmente por meio da democratização do acesso aos livros. Historiadoras(es) como Alberto Manguel (1997), Frédéric Bardier (2018), Cristian Brayner (2018) e Irene Valejo (2022) nos incitam a olhar para a história milenar de resistência das bibliotecas a fim de nos engajarmos na luta pela manutenção destes espaços culturais de leitura pública, bem como na ressignificação do seu uso mediante a plurifuncionalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Como Citar
Andrade, V., & de Sousa Almeida, L. (2023). DE AEROPORTOS, AVIÕES E NUVENS: LEITURA PÚBLICA EM BIBLIOTECAS PLURIFUNCIONAIS DE PORTUGAL E DO BRASIL. Revista Lusófona De Estudos Culturais E Comunicacionais (NAUS), 6(1), 35–47. https://doi.org/10.29073/naus.v6i1.841
Secção
Artigo

Referências

Alves, M. de S. (2020). Biblioteca comunitária: conceitos, relevância cultural e políticas. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 16, 1–29. file:///C:/Users/BRUNO/Downloads/1252-4779-3-PB.pdf

Antunes, W. de A., & Cavalcante, G. de A. (1989). Manual de Treinamento de Pessoal Responsável por Biblioteca Pública. Instituto Nacional do Livro, CERLALC.

Badke, T. (1984). Biblioteca popular: uma experiência no bairro das Laranjeiras. Palavra-Chave, 4, 18–9.

Bardier, F. (2018). História das bibliotecas: de Alexandria às Bibliotecas Virtuais (R. S. Campos, Trad.). Editora da Universidade de São Paulo.

Barker, R. E., & Escarpit, R. (1975). A fome de ler. Editora da Fundação Getulio Vargas.

Brayner, C. (2018). A biblioteca de Foucault: reflexões sobre ética, poder e informação. É Realizações Editora.

Candido, A. (2011). O direito à literatura. In Vários Escritos (5.ª ed.). Ouro sobre Azul.

IFLA. (1976). Normas para Bibliotecas Públicas. Federação Internacional de Associações de Bibliotecas (A. A. B. de Lemos, Trad.). INL.

Jacob, C. (2000). Prefácio. In Baratin, M., & Jacob, C. (Eds.), O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. EdUFRJ.

Lusa. (2020). Biblioteca de Alcântara abre como espaço cultural comunitário em Lisboa. Público. https://www.publico.pt/2020/10/03/culturaipsilon/noticia/biblioteca-alcantara-abre-espaco-cultural-comunitario-lisboa-1933876

Machado, E. C. (2008). Bibliotecas Comunitárias como prática social no Brasil (Tese de Pós-Doutorado, Universidade de São Paulo). https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27151/tde-07012009-172507/publico/Tese.pdf

Mãe, V. H. (2018). Contos de cães e maus lobos. Biblioteca Azul.

Manguel, A. (1997). Uma história da leitura (2.ª ed.). Companhia das Letras.

Milanesi, L. (1998). O que é biblioteca (5.ª ed.). Brasiliense.

Pavis, P. (2015). O teatro no cruzamento de culturas. Perspectiva.

Schwarcz, L. M. (2002). A longa viagem da biblioteca dos reis. Companhia das letras.

UNESCO. (s.d.). Manifesto da IFLA/UNESCO sobre bibliotecas públicas de 1994. https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/publications/PL-manifesto/pl-manifesto-pt.pdf

Valejo, I. (2022). O infinito em um junco: a invenção dos livros no mundo antigo. Intrínseca.