CULTURAS DIY, FEMINISMOS E ATIVISMOS DIGITAIS
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Resumo
Neste artigo, propomos um cruzamento teórico-empírico de três temas fundamentais, nomeadamente as práticas do-it-yourself (DIY), o feminismo e o ativismo digital decolonial. Adoptando a tipologia de estudo de caso e com base na utilização de uma metodologia qualitativa, fomentada por uma entrevista autobiográfica indireta, procedemos à análise sociológica da trajetória de uma das responsáveis pela criação da Wiki Editoras Lx. Pretendemos discutir o ativismo digital e as práticas e ethos DIY e do-it-together (DIT) promovidas pelas Wiki Editoras, como estratégia/processo para promover processos de (re)construção identitária, de resistência e de mudança social consubstanciados no exercício de práticas artísticas — de perfil ativista — por parte de mulheres e atores LGBTQI+. Na verdade, o foco deste situa-se na edição da Wikipédia como modalidade para o combate à invisibilidade das mulheres artistas nas sociedades contemporâneas.
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Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição 4.0.
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