Compliance desloca a responsabilidade penal?
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Trata-se aqui de examinar o compliance enquanto interligado a responsabilidade penal dos colaboradores, bem como da própria empresa. Não como um mecanismo que vai ao encontro da eficácia do cumprimento da norma, mas sim de um mecanismo que retira a responsabilidade penal dos colaboradores e da empresa. Ou seja, o compliance também pode ser visto como instrumento para não responsabilizar a alta administração. Para tanto, o trabalho tenta demonstrar as formas de deslocamento de responsabilidade e a maneira de evitar esse deslocamento com base na legislação brasileira.
Downloads
Não há dados estatísticos.
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Como Citar
Silva Barreto, R. (2021). Compliance desloca a responsabilidade penal?. Jornal Jurídico (J²), 3(2), 105–121. Obtido de https://revistas.ponteditora.org/index.php/j2/article/view/472
Secção
Artigo
Referências
Baigun, D. (2000). La responsabilidad pena de las personas jurídicas (ensayo de un nevo modelo teórico). Buenos Aires: Depalma.
Brito, T. Q. (2018). Compliance, cultura corporativa e culpa penal da pessoa jurídica. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coord.). Estudo sobre lawenforcement, compliance e direito penal (pp. 57-100). Lisboa: Edição Almedida S.A..
Brito, T. Q. (2014). Relevância dos mecanismos de "compliance" na responsabilização penal das pessoas colectivas e dos seus dirigentes, In Anatomia do crime (pp. 75-91, Nº 0, jul-dez).
Dias, J. F. (2007). Direito Penal. Coimbra: Coimbra Editora.
Faria Costa, J. A. & Costa, M. (1998). Sobre a concepção e os princípios do direito penal económico. In Direito Penal Económico e Europeu: textos doutrinários (vol. 1). Coimbra: Coimbra Editora.
Faria Costa, J. A. (1998). Responsabilidade jurídico-penal da empresa e dos seus órgãos (ou uma reflexão sobre a alteridade nas pessoas coletivas, à luz do direito penal. In Direito Penal Económico e Europeu: textos doutrinários (vol. 1). Coimbra: Coimbra Editora.
Frisch, W. (1996). Problemas fundamentales de laresponsabilidad penal de losórganos de dirección de la empresa. Responsabilidad penal enelámbito de la empresa y de ladivisióndeltrabajo. In Responsabilidad penal de las empresas y sus órganos y responsabilidad por elproducto. Barcelona: Bosch.
Geraldo, T. (2018). A responsabilidade penal do compliance officer: fundamentos e limites do dever de auto-vigilância empresarial. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coord.). Estudo sobre law enforcement, compliance e direito penal (pp. 267-302). Lisboa: Edição Almedida S.A.
Gimbernat Ordeig, E. (2001). Omisión impropia e incremento del riesgo en el Derecho penal de la empresa. In Anuario de derecho penal y ciencias penales (Vol. LIV).
Heine, G. (2006). Modelos de responsabilidad jurídico-penal originaria de la empresa. In Modelos de auto responsabilidad penal empresarial: Propuestas globales contemporáneas (ed. Carlos Gómes-JaraDíez, pp. 25-67)). Navarra: Thomson & Arazindim.
Jakobs, G (1997). La competencia por organizaciónenel delito omisivo, Estudios de Derecho Penal. Madrid: Civitas.
Lascarais, S. (2014). Salvar al oficial Ryan (sobre laresponsabilidad penal del oficial de cumplimiento). In Santiago, M. P. et al. Responsabilidad de la Empresa y compliance. Montevideo/Buenos aires: Editorial Bde F.
Laufer, W. S. (1999), Corporate Libility, Risk Shiting, and the Paradox of compliance (52 Vald. L. Rev. 1341).
Laufer, W. S. (2006). La culpabilidad empresarial y los limites del derecho. In Jara Diéz, C. G (ed.). Modelos de autorresponsabilidade penal empresarial. Cizur Menor: Editorial Aranzadi.
Lima, R. B (2019). Manual de processo penal (vol. único. 7. ed. rev., ampli. e atual). Salvador: Ed. JusPodivm.
Mendes, P. S. (2018) Law Enforcement & Compliance. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coords.). Estudo sobre law enforcement, compliance e direito penal (pp. 11-20). Lisboa: Edição Almedida S.A.
Monaner Fernádez, R. (2008). Gestión empresarial y atribucion de responsabilidad penal. Barcelona: Atelier.
Montiel, Juan Pablo (2013). Autolimpieza empresarial: Compliance programs, investigaciones internas y neutralización de riesgospenales. In Kuhlen, L., Montiel, J. P., & Gimeno, I. O. U. (eds.). Compliance y teoríadelderecho penal. Madrid: Marcial Pons.
Nieto Martín, A. (2013). Investigaciones internas, whistleblowing y cooperación: la lucha por la información en el proceso penal. In Diário LA LEY (n. 8120, p. 7, 5 julio).
Peres, M.-B. (2015). Derecho penal económico y de lá empresa: parte general. Valencia: Tirant lo Blanch.
Rodrigues, A. M. (2018). Compliance programs and corporate criminal compliance (vol. 2, nº 1, jan). PoLaR – Portuguese Law Review.
Sieber, U. (2013). Programa de compliance en el derecho penal de la empresa. Una nueva concepción para controlar la criminalidad económica (Vásquez, M. A. A. trad). In Zapatero, L. A. & Martín, A. N. (Orgs.). El Derecho Penal Económico enla era Compliance. Valência: Tirant lo Banch.
Silva Sanchez, J. M.. ¿Derecho penal regulatorio? Recuperado de: https://www.raco.cat/index.php/InDret/article/view/293084/381595.
Silva Sanchez, J. M. (2013). Fundamentos delDerecho penal de la Empresa. Madrid: Edisofer.
Sousa, S. A. (2009). Os crimes fiscais. Analise dogmática e reflexão sobre a legitimidade do Discurso criminalizador. Coimbra: Coimbra Editora.
Sousa, S. A. (2018). Compliance e Responsabilidade Penal das Pessoas Jurídicas. In Silva, M. A. M. (Coord.). Corrupção, Ética e Cidadania. São Paulo: Quartier Latin.
Sousa, S. A. (2019). Questões fundamentais de direito penal da empresa. Coimbra: Edições Almedina S.A.
Schünemann, B. (2002). Responsabilidad penal enel marco de la empresa. Dificultades relativas a la individualización de la imputación. In Anuario de derecho penal y ciencias penales (vol. LV).
Tiedemann, K. (2008). Nuevas tendências em la responsabilidade penal de personas jurídicas. In Dogmática penal del tercer milênio: Livro homenaje a los professores Eugenio Raúl Zaffaroni y Klaus Tiedemann. Lina: Ara.
Brito, T. Q. (2018). Compliance, cultura corporativa e culpa penal da pessoa jurídica. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coord.). Estudo sobre lawenforcement, compliance e direito penal (pp. 57-100). Lisboa: Edição Almedida S.A..
Brito, T. Q. (2014). Relevância dos mecanismos de "compliance" na responsabilização penal das pessoas colectivas e dos seus dirigentes, In Anatomia do crime (pp. 75-91, Nº 0, jul-dez).
Dias, J. F. (2007). Direito Penal. Coimbra: Coimbra Editora.
Faria Costa, J. A. & Costa, M. (1998). Sobre a concepção e os princípios do direito penal económico. In Direito Penal Económico e Europeu: textos doutrinários (vol. 1). Coimbra: Coimbra Editora.
Faria Costa, J. A. (1998). Responsabilidade jurídico-penal da empresa e dos seus órgãos (ou uma reflexão sobre a alteridade nas pessoas coletivas, à luz do direito penal. In Direito Penal Económico e Europeu: textos doutrinários (vol. 1). Coimbra: Coimbra Editora.
Frisch, W. (1996). Problemas fundamentales de laresponsabilidad penal de losórganos de dirección de la empresa. Responsabilidad penal enelámbito de la empresa y de ladivisióndeltrabajo. In Responsabilidad penal de las empresas y sus órganos y responsabilidad por elproducto. Barcelona: Bosch.
Geraldo, T. (2018). A responsabilidade penal do compliance officer: fundamentos e limites do dever de auto-vigilância empresarial. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coord.). Estudo sobre law enforcement, compliance e direito penal (pp. 267-302). Lisboa: Edição Almedida S.A.
Gimbernat Ordeig, E. (2001). Omisión impropia e incremento del riesgo en el Derecho penal de la empresa. In Anuario de derecho penal y ciencias penales (Vol. LIV).
Heine, G. (2006). Modelos de responsabilidad jurídico-penal originaria de la empresa. In Modelos de auto responsabilidad penal empresarial: Propuestas globales contemporáneas (ed. Carlos Gómes-JaraDíez, pp. 25-67)). Navarra: Thomson & Arazindim.
Jakobs, G (1997). La competencia por organizaciónenel delito omisivo, Estudios de Derecho Penal. Madrid: Civitas.
Lascarais, S. (2014). Salvar al oficial Ryan (sobre laresponsabilidad penal del oficial de cumplimiento). In Santiago, M. P. et al. Responsabilidad de la Empresa y compliance. Montevideo/Buenos aires: Editorial Bde F.
Laufer, W. S. (1999), Corporate Libility, Risk Shiting, and the Paradox of compliance (52 Vald. L. Rev. 1341).
Laufer, W. S. (2006). La culpabilidad empresarial y los limites del derecho. In Jara Diéz, C. G (ed.). Modelos de autorresponsabilidade penal empresarial. Cizur Menor: Editorial Aranzadi.
Lima, R. B (2019). Manual de processo penal (vol. único. 7. ed. rev., ampli. e atual). Salvador: Ed. JusPodivm.
Mendes, P. S. (2018) Law Enforcement & Compliance. In Palma, M. F., Dias, A. S. & Mendes, P. S. (Coords.). Estudo sobre law enforcement, compliance e direito penal (pp. 11-20). Lisboa: Edição Almedida S.A.
Monaner Fernádez, R. (2008). Gestión empresarial y atribucion de responsabilidad penal. Barcelona: Atelier.
Montiel, Juan Pablo (2013). Autolimpieza empresarial: Compliance programs, investigaciones internas y neutralización de riesgospenales. In Kuhlen, L., Montiel, J. P., & Gimeno, I. O. U. (eds.). Compliance y teoríadelderecho penal. Madrid: Marcial Pons.
Nieto Martín, A. (2013). Investigaciones internas, whistleblowing y cooperación: la lucha por la información en el proceso penal. In Diário LA LEY (n. 8120, p. 7, 5 julio).
Peres, M.-B. (2015). Derecho penal económico y de lá empresa: parte general. Valencia: Tirant lo Blanch.
Rodrigues, A. M. (2018). Compliance programs and corporate criminal compliance (vol. 2, nº 1, jan). PoLaR – Portuguese Law Review.
Sieber, U. (2013). Programa de compliance en el derecho penal de la empresa. Una nueva concepción para controlar la criminalidad económica (Vásquez, M. A. A. trad). In Zapatero, L. A. & Martín, A. N. (Orgs.). El Derecho Penal Económico enla era Compliance. Valência: Tirant lo Banch.
Silva Sanchez, J. M.. ¿Derecho penal regulatorio? Recuperado de: https://www.raco.cat/index.php/InDret/article/view/293084/381595.
Silva Sanchez, J. M. (2013). Fundamentos delDerecho penal de la Empresa. Madrid: Edisofer.
Sousa, S. A. (2009). Os crimes fiscais. Analise dogmática e reflexão sobre a legitimidade do Discurso criminalizador. Coimbra: Coimbra Editora.
Sousa, S. A. (2018). Compliance e Responsabilidade Penal das Pessoas Jurídicas. In Silva, M. A. M. (Coord.). Corrupção, Ética e Cidadania. São Paulo: Quartier Latin.
Sousa, S. A. (2019). Questões fundamentais de direito penal da empresa. Coimbra: Edições Almedina S.A.
Schünemann, B. (2002). Responsabilidad penal enel marco de la empresa. Dificultades relativas a la individualización de la imputación. In Anuario de derecho penal y ciencias penales (vol. LV).
Tiedemann, K. (2008). Nuevas tendências em la responsabilidade penal de personas jurídicas. In Dogmática penal del tercer milênio: Livro homenaje a los professores Eugenio Raúl Zaffaroni y Klaus Tiedemann. Lina: Ara.