Editorial
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Resumo
As TIC e as transformações no ensino e na investigação
As muitas mudanças que o mundo sofreu em resultado da pandemia de Covid-19 derrubaram fronteiras há muito estabelecidas do Ensino Superior. A mudança está a aumentar e, não raramente, o extraordinário torna-se o normal. O ritmo acelerado da evolução tecnológica teve um impacto significativo nas práticas educacionais em reação às muitas limitações impostas pelo SARS-CoV-2. De facto, muitas organizações internacionais reconheceram, durante o último ano, a necessidade de uma integração tecnológica mais forte para promover uma educação mais flexível, abrangente e eficiente, capaz de satisfazer os desafios societais atuais.
A oferta rápida e generalizada de novos ambientes de aprendizagem, ensino e comunicação exigiu que os conceitos tradicionais de aprendizagem fossem reformulados de modo a responder a necessidades singulares e emergentes. Ao mesmo tempo, a gestão e divulgação do conhecimento tanto dentro das organizações como da comunidade científica também sofreu alterações, em resultado da virtualização de momentos anteriormente presenciais. À medida que a turbulência foi dando gradualmente lugar às mudanças necessárias, muitas ideias e propostas novas e criativas surgiram, sendo que outras tantas questões permanecem sem resposta. Este número de RTIC é dedicado a estas mudanças e ao seu resultado.
No primeiro artigo, os autores descrevem um estudo que pretende analisar se os docentes da área das línguas do 3º ciclo e ensino secundário utilizam as tecnologias móveis como ferramentas de ensino-aprendizagem. Foi efetuada uma análise quantitativa através da aplicação de um questionário. Os autores concluíram que os professores, de um modo geral, reconhecem que as aplicações móveis devem ser utilizadas como ferramentas de ensino-aprendizagem. Contudo, constata-se, também, que apenas 7,3% dos inquiridos utiliza as aplicações móveis como ferramentas de apoio ao processo de ensino-aprendizagem.
No segundo artigo, o autor apresenta uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido a distância, e online, em 2020, com o Coro Mozart. Apresenta reflexões metodológicas, técnicas, práticas e tecnológicas que, de acordo com o autor, devem estar subjacentes a um grupo coral.
Segue-se um artigo que apresenta um estudo de três das principais plataformas gratuitas online e o resultado comparativo da análise através de uma matriz baseada em diversos critérios como a usabilidade, a acessibilidade e a funcionalidade. Os resultados parecem apontar para maior robustez do sistema EasyChair, exceto quando se trata de uma conferência local de pequena dimensão com menos de 30 submissões.
O último artigo descreve um trabalho empírico que teve como objetivo verificar se nas organizações existem práticas de gestão de conhecimento. De acordo com os autores, os resultados do estudo empírico, obtidos a partir de estudo uma abordagem mista qualitativa e quantitativa, permitiram concluir que o departamento investigado realiza alguns tipos de práticas simples de gestão de conhecimento, mas são práticas aleatórias, alternadas e não intencionais.
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